
Atualmente as reciclagens trabalham em forma de cooperativa e realizam a partilha. Ou seja, dividem em partes iguais o valor da venda do lixo seletivo. No caso da reciclagem visitada tem meses em que eles recebem apenas R$ 300,00 por reciclador.
A coordenadora da ARCA, Fátima Teresinha de Freitas, conta que trabalham 14 pessoas no local e que muitas vezes é necessário pedir cestas básicas na FAS devido ao baixo valor da partilha. Ela conta também que existem diversos problemas de infraestrutura e de separação inadequada do lixo que chega na associação.
“Vocês realizam um trabalho de extrema importância para a sociedade e não são reconhecidos. Imagina se todo esse lixo que vocês reciclam estivesse na rua. Vamos lutar para garantir um mínimo de condições de trabalho e um salário fixo para os recicladores,” afirmou Assis.
Segundo o site da Codeca atualmente existem 10 Associações de Recicladores onde trabalham cerca de 300 pessoas.