segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Repressão lembra ditadura

Foto: Diego Netto
Em plenário lotado na Quarta-feira passada o vereador Assis Melo levou sua indignação sobre a forma como a Brigada Militar o abordou e a forma agressiva com que agiram.


Expôs seu argumento dizendo que o Estado agiu de forma repressiva e desnecessária, reprimindo a classe operária, para que a burguesia continue explorando a classe. E lembrou, o que de fato aconteceu.

Fora organizada uma assembléia nos portões da empresa, e os próprios trabalhadores resolveram o que fazer. Os portões permaneceram abertos para quem optasse por não participar.


O interdito que faria com que as manifestações ocorressem a no mínimo cem metros da empresa foi entregue ao vereador na quinta-feira às 19h, o que impossibilitou o conhecimento dos trabalhadores a respeito da decisão da justiça na sexta-feira pela manhã.

A Brigada Militar, então fez por impedir essa comunicação aos trabalhadores. E o fez com a prisão do vereador.


Assis lembra ainda de que não houve uma negociação ou um diálogo por falta de interesse da empresa: O diálogo nas relações de classe não é sentar em uma mesa onde um pergunta e o outro diz não. Isto não é diálogo! Nas relações de classe é preciso um propor, discutir e se aproximar de um consenso.

Finalizou dizendo que o procedimento da Brigada Militar foi equivocado.

Texto: Soraya Maia

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

“O SAMAE vive em outro mundo”

Na última Quarta-feira Assis externou novamente em plenário sua indignação à respeito do aumento abusivo decretado pelo SAMAE. E lembra o edital publicado no Pioneiro de Segunda-feira onde está exposto um aumento de 25%. E afirmou que o SAMAE vive em outro mundo: “O mundo é outro! Cada coisa que saí do SAMAE É 30, 25, 21%, quando a realidade econômica é no máximo cinco ou seis. Eu não posso acreditar, não posso concordar com isso!”.

E aproveita para lembrar que o primeiro boleto de água com o novo aumento já está chegando nas casas e diz que respostas precisam ser dadas, já que o seu pedido ao Ministério Público foi arquivado, por entenderem simplesmente que o aumento não foi abusivo.

E conclui: “Dizem que não são as respostas que movimentam o mundo, e sim as perguntas, então vamos perguntar: O que há com o SAMAE? Pode ser que alguém consiga nos responder.”

Texto: Soraya Maia

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vereador repercute a mobilização dos aposentados na Câmara dos deputados.

Assis lembrou em Sessão ordinária nesta ultima terça-feira a luta dos aposentados pelo reajuste do salário das aposentadorias de acordo com o valor do salário mínimo. E incorporam também nesta manifestação a luta pelo fim do fator previdenciário.

Enfatizou que esta questão não é importante para quem está aposentado, e sim para quem vai se aposentar. E que é importante que esta mobilização continue não apenas na cidade, mas em todo país.

O Vereador citou durante discurso uma matéria que saiu na imprensa com palavras do diretor de Organização da Nova Central Sindical, Issac Neco, que disse que o salário dos aposentados está cada vez mais devastado, e que a equiparação salarial com os trabalhadores da ativa se faz necessário para evitar que os aposentados e pensionistas continuem a ter um aumento salarial irrisório.

Texto: Soraya Maia

Assis pede fiscalização em obras na cidade.

Ao fim da tarde de 9 de fevereiro, o Vereador Assis Melo levou ao plenário sua indignação proveniente do trágico acidente que acarretou na morte de um jovem de 20 anos, cuja a identidade não foi revelada.

O jovem operário estava trabalhando em uma obra na Rua Bento Gonçalves, no centro de Caxias, e foi atingido por um pedaço de concreto de uma casa que estava em demolição. Não resistiu e faleceu ainda a caminho do hospital.

Assis usou como exemplo este caso para demonstrar sua frustração com a indiferença com que são tratadas estas obras pelas autoridades responsáveis: “Era preciso que as autoridades tivessem entendimento, pelo menos um zelo maior e um cuidado maior e porque não dizer uma fiscalização maior nesse tipo de serviço de obras.” - declarou.

Assis ressaltou também que esses problemas ocorrem porque a maioria desses trabalhos é terceirizado, ou nestas circunstâncias trabalho precarizado. E concluiu dizendo que a Câmara deve ser uma voz em defesa da segurança do trabalhador, de uma vida digna e de um trabalho digno.

Texto: Soraya Maia

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Assis apela ao Ministério Público para suspensão do reajuste da água

O vereador Assis Melo entregou pessoalmente na semana passada um pedido ao Ministério Público que entre com uma ação requisitando a suspensão do reajuste na tarifa de água.

A intenção já havia sido manifestada em plenário, na primeira sessão ordinária de 2010 da Câmara de Vereadores, realizada na terça-feira. Para Assis, o aumento da tarifa, decretado pelo prefeito José Ivo Sartori, “é um abuso”.

Assis lembra que a grande maioria dos trabalhadores teve aumento salarial, no ano passado, na média de 6%. Por isso, segundo ele, a tarifa de água subir mais de 21% é abusivo.

“Nem todos os argumentos de investimentos e obras, como tratamento de esgoto e construção do sistema Marrecas, sustentam esse aumento”, declarou.

Texto: Soraya Maia

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vereador Assis Melo visita reciclagem e propõe projeto para melhorar a renda dos recicladores.

Foto e texto: Marcio Schenatto
Na manhã desta quarta-feira (03 de fevereiro) o vereador Assis Melo/PCdoB visitou a Associação de Recicladores e Carroceiros Aeroporto (ARCA). Durante a tarde o vereador falou na tribuna sobre essa visita. A ideia é apresentar um projeto que garanta ao menos um salário mínimo para os recicladores.

Atualmente as reciclagens trabalham em forma de cooperativa e realizam a partilha. Ou seja, dividem em partes iguais o valor da venda do lixo seletivo. No caso da reciclagem visitada tem meses em que eles recebem apenas R$ 300,00 por reciclador.

A coordenadora da ARCA, Fátima Teresinha de Freitas, conta que trabalham 14 pessoas no local e que muitas vezes é necessário pedir cestas básicas na FAS devido ao baixo valor da partilha. Ela conta também que existem diversos problemas de infraestrutura e de separação inadequada do lixo que chega na associação.

“Vocês realizam um trabalho de extrema importância para a sociedade e não são reconhecidos. Imagina se todo esse lixo que vocês reciclam estivesse na rua. Vamos lutar para garantir um mínimo de condições de trabalho e um salário fixo para os recicladores,” afirmou Assis.
Segundo o site da Codeca atualmente existem 10 Associações de Recicladores onde trabalham cerca de 300 pessoas.