segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Repressão lembra ditadura

Foto: Diego Netto
Em plenário lotado na Quarta-feira passada o vereador Assis Melo levou sua indignação sobre a forma como a Brigada Militar o abordou e a forma agressiva com que agiram.


Expôs seu argumento dizendo que o Estado agiu de forma repressiva e desnecessária, reprimindo a classe operária, para que a burguesia continue explorando a classe. E lembrou, o que de fato aconteceu.

Fora organizada uma assembléia nos portões da empresa, e os próprios trabalhadores resolveram o que fazer. Os portões permaneceram abertos para quem optasse por não participar.


O interdito que faria com que as manifestações ocorressem a no mínimo cem metros da empresa foi entregue ao vereador na quinta-feira às 19h, o que impossibilitou o conhecimento dos trabalhadores a respeito da decisão da justiça na sexta-feira pela manhã.

A Brigada Militar, então fez por impedir essa comunicação aos trabalhadores. E o fez com a prisão do vereador.


Assis lembra ainda de que não houve uma negociação ou um diálogo por falta de interesse da empresa: O diálogo nas relações de classe não é sentar em uma mesa onde um pergunta e o outro diz não. Isto não é diálogo! Nas relações de classe é preciso um propor, discutir e se aproximar de um consenso.

Finalizou dizendo que o procedimento da Brigada Militar foi equivocado.

Texto: Soraya Maia